Livro #57: A Cidade Sinistra dos Corvos - Desventuras em Série 7
A Cidade Sinistra dos Corvos
Título: A Cidade Sinistra dos CorvosAutor: Lemony Snicket
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 232
Ano: 2003
Sinopse: Nessa nova desventura eles terão de se haver com mais uma providência desastrada do sr. Poe, um executivo de banco que tinha sido o primeiro tutor dos Baudelaire e ainda cuidava da fortuna dos irmãos. O sr. Poe decide inscrevê-los num programa de adoção de menores, em que toda uma cidade se responsabiliza por crianças que tenham perdido os pais. O programa tem um slogan amedrontador: "É preciso uma cidade para educar uma criança". Violet, Klaus e Sunny são mandados para a apavorante cidade de C.S.C. e assim tem início mais um lamentável episódio da tenebrosa existência dos Baudelaire.
Depois de tantos parentes distantes virando tutores e morrendo, agora os Órfãos Baudelaire se veem se nenhum parente que os queiram, por medo de ser o próximo a morrer. Sr. Poe anuncia que as crianças irão participar de um novo programa que é baseado no aforismo:
“É preciso uma cidade para educar uma criança.”
Depois de excluir algumas cidades de uma lista, as três crianças finalmente chegam a C.S.C e a escolhem, querendo que tenham alguma sorte para descobrir o segredo que envolve essa sigla. Após uma viagem de ônibus que os deixam muito distantes do seu real destino, os Órfãos têm que andar muito para chegar à cidade Cultores Solidários de Corvídeos, que possui corvos com horários e locais bastantes específicos.
Naquela Cidade Sinistra dos Corvos, os Baudelaire são recebidas pelo Conselho dos Anciões, que os informa que eles serão responsáveis por todas as atividades domésticas dos moradores e que, por ninguém os querer, eles terão que morar com Hector. Na viagem ate a casa dele, os Órfãos acabam contando as desgraças de sua vida e Hector acredita, além de que ele mostra-os um dístico que encontrou aos pés da Árvore do Nunca Mais. Mas onde estão os Trigêmeos Quagmire?
“Não importa quem você seja, não importa onde você more, e não importa quantas pessoas o estejam perseguindo, o que você não lê é muitas vezes tão importante quanto o que você realmente lê.”
Um novo poema chega a cada novo dia, deixando-os mais confusos, pois as pistas que Isadora escreve em rimas não fazem sentido. Tudo piora quando um homem é preso em C.S.C, só que, embora ele tenha uma única sobrancelha e uma tatuagem de olho no tornozelo esquerdo, ele não é Conde Olaf, mas Jacques Snicket (irmão do narrador!). Ninguém os escuta quanto a isso, sedentos por sangue, pois como quem não cumpre as regras é queimado na fogueira e ser vilão é estritamente proibido...
Embora Hector seja o primeiro adulto que acreditam nele quanto tudo que já passaram, ele também tem muito medo de dizer contra o Conselho, deixando os Baudelaire sozinhos para pensar num plano para salvar tanto esse homem misterioso que diz conhecer seus pais quanto seus amigos Isadora e Duncan.
"Teremos de tomar conta de nós mesmos. Teremos de ser autossustentáveis."
Entretanto eles terão que lutar contra os próprios moradores, já que (na minha opinião) eles foram os verdadeiros vilões, Conde Olaf só aparece no finalzinho. E se veem sozinhos pela primeira vez, forçando-os a serem autossuficientes, mas isso não importava, os Órfãos Baudelaire tinham um ao outro e muitas desgraças pela frente.
0 comments