Livro #50: Graffiti Moon
Graffiti Moon
Titulo: Graffiti MoonAutora: Cath Crowley
Editora: Valentina
Paginas: 240
Ano: 2014
Sinopse: Uma aventura emocionante e perigosa como um grafite clandestino. Uma noite de arte e poesia, humor e auto descoberta, expectativa e risco e, quem sabe, amor verdadeiro. Um artista, uma sonhadora, uma noite, um significado. O que mais importa? O ano letivo acabou, aliás, o último ano do ensino médio. Lucy planejou a maneira perfeita de comemorar: essa noite, finalmente, ela encontrará o Sombra, o genial e misterioso grafiteiro, cujo fantástico trabalho se encontra espalhado por toda a cidade. Ele está de spray na mão, escondido em algum lugar, espalhando cor, desenhando pássaros e o azul do céu na noite. E Lucy sabe que um artista como o Sombra é alguém por quem ela pode se apaixonar, se apaixonar de verdade. A última pessoa com quem Lucy quer passar essa noite é o Ed, o cara que ela tem tentado evitar desde que deu um soco no nariz dele no encontro mais estranho de sua vida. Mas quando Ed conta para Lucy que sabe onde achar o Sombra, os dois de repente se juntam numa busca frenética aos lugares onde sua arte, repleta de tristeza e fuga, reverbera nos muros da cidade. Mas Lucy não consegue ver o que está bem diante dos seus olhos.
Lucy tem um amor platônico por Sombra, um artista desconhecido que grafita pelas ruas da cidade, mas ela nunca o viu. Ele ou seu parceiro Poeta, que escreve poemas para os desenhos, mesmo que ela não ache que falem das mesmas coisas, sempre interpretando-o de uma maneira diferente.
Para comemorar a graduação no terceiro ano, Lucy sai com suas amigas Jazz e Daisy para se divertir, juntando-se com Ed, Leo e Dylan, ex-atual-namorado de Daisy. Dylan acaba revelado que conhece os dois artistas e todos decidem ir à procura deles, mas, enquanto quase todos querem apenas se divertir e flertar (vulgo Leo/Jazz e Dylan/Daisy), Lucy deseja realmente encontrar Sombra, aquele que seria seu verdadeiro amor.
“(...) você tem que ir a uma festa procurar um cara que você nunca vai achar. Um cara que existe na sua cabeça, não o que pintou esse muro. Não o cara que sou eu.”
Logo na sinopse, percebemos que Ed é o Sombra, além de que isso é confirmado nos primeiros capítulos, que são divididos entre Ed e Lucy, com alguns poemas do Poeta espalhados. Não apenas isso tornaria o livro clichê, como o fato de Ed e Lucy meio que não se darem bem. Ela o socou e quebrou seu nariz quando ele passou a mão na sua bunda no primeiro encontro deles. Contudo não achei o livro chato e nem batido, tudo foi muito bem descrito e com personagens bem louquinhos.
“É disso que gosto na arte, o que você vê às vezes diz mais sobre quem você é do que sobre o que está na parede”
Lucy é uma sonhadora, mas isso não a torna fraca. Ela é bem forte e decidida. Sua idealização sobre quem é Sombra, como ele é, é a única constância em sua vida, além da dedicação que se sente por soprar vidros, pois... Lucy não sabe o que pensar sobre seus pais juntos, mas separados; a mãe mora na casa e o pai na garagem; contudo, independente de tudo isso, eles continuam a dizem que estão apaixonados e que não irão se separar.
Ed é bastante inteligente apesar de todos acharem o contrario, ele apenas pensa de um modo mais vivido e colorido do que outras pessoas. Não aguentando mais a pressão que a escola fazia, Ed desiste da escola no primeiro ano e começa a trabalhar numa loja de tinta que pertence a seu amigo Bert, grafitando as paredes no seu tempo livre, mas... Bert morreu e ele agora se vê demitido.
“Ouço as pessoas falando do que sentem quando pintam coisas em lugares proibidos. Leo diz que sente o medo o percorrer rápido por dentro, ir do coração para todas as partes do corpo. Eu desenho para jogar os meus pensamentos para fora. Eu desenho para ficar calmo por dentro.”
Dylan e Daisy são aquele casal que se amam, mas não querem admitir, muitas vezes agindo como se fossem crianças. Mas o casal que me conquistou, em segundo lugar, pois os protagonistas são maravilhosos, foi Leo e Jazz. (A autora bem que poderia fazer um livro sobre eles) Jazz é uma vidente louca que quer ser atriz e troca de namorado sem nenhuma dificuldade, enquanto Leo tem muitos problemas na família, mas continua sendo uma boa pessoa que escreve poemas que tocam a todos pela sinceridade.
“Lembre queO amor
Envolve com os dedos o seu coraçãoE o seguraSubmersoLembre-se dissoQuando a próxima garota sorrir”
Graffiti Moon é sobre uma aventura de um dia em busca do amor; que o romance de um dia pode ser real; pode ter um começo, um meio e, quem sabe, não ter um fim; que não importa como o amor inicie, ele não precisa acabar.
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