The Raven King

Título: The Raven King - All for the game 2

Editora: Não publicado no Brasil

Páginas: 423

Ano: 2013

Sinopse: As raposas são uma bagunça disfuncional, mas seu último desastre pode ser o milagre que eles sempre precisaram para se juntar sua equipe. A única pessoa em seu caminho é Andrew, e o único que pode romper suas barreiras pessoais é Neil. Exceto que Andrew não desiste de nada e Neil é terrível ao confiar em alguém além de ele mesmo. Os dois não têm muito tempo para chegar a um acordo com sua situação antes que as forças externas comecem a separá-las. Riko tem a intenção de destruir a nova e frágil vida de Neil, e as raposas acabam de se tornar colaterais. Os dias de Neil são numerados, mas ele está aprendendo a maneira difícil de descer lutando pelo que ele acredita, e Neil acredita em Andrew, mesmo que Andrew não acredite em si mesmo.


The Raven King começa logo depois de onde parou no livro anterior (The Foxhole Court), na morte de Seth, que talvez não tenha sido uma overdose, mas um assassinato provocado por Riko.

Não há tempo para lamentações, a vida continua, assassinado ou não, eles têm que jogar, se não vão perder para os Corvos e as consequências disso... não vai ser nada bom. Para ninguém.

"Aos dezoito anos, já tinha visto mais pessoas morrerem do que poderia contar confortavelmente. A morte era desagradável, mas era uma dor familiar e tolerável em seu peito."

Sem Seth, a posição de todos vai ter que mudar, já que Kevin e Neil não vão conseguir se manter na posição o jogo inteiro, mas, de alguma forma, sem ele, também fica mais fácil.

Seth arrumava brigas constantemente (principalmente sendo um homofóbico, *revirando os olhos*) forçando a todos a ficarem do seu lado ou do grupo de Andrew. Sem ele, fica mais fácil. Bem como o fato de que Neil transita entre os dois grupos, sendo um elo entre eles. E, embora eles tentem não se sentirem culpados, eles não podem evitar.
Seth se foi. E eles estão bem.

"Merdas acontecem. Merdas vão continuar acontecendo. Vocês não precisam de mim para lhes dizerem que a vida não é justa. Vocês estão aqui, porque vocês sabem que não é. A vida não se importa com o que queremos, cabe a nós lutar pelo que queremos com tudo que temos."

Uou. Nossa. Esse livro é... ótimo. Tem uma boa história, bons personagens, boas histórias de fundos dos personagens e maravilhosos acontecimentos. É surpreendente. Você está lendo, tudo está indo bem, então... bam! Revelação. Bombástica. Uma. Atrás. Da outra.

O livro é pequeno e passa rápido e você fica... maravilhado com tudo. Tenta entender, fica com raiva por não conseguir e, no fim, principalmente, entende.

Cada ação foi feita para ter uma reação, cada ação é gerada por outra anterior a ela. Ninguém faz nada por nada, ninguém mata, machuca, se droga... por nada.

Sinto que estou defendendo os personagens (cof cof Andrew cof). E, sim, estou. Não estou dizendo que concordo, mas que entendo. E que eu realmente não sei o que faria no lugar dele.

"-O que Andrew tem haver com isso?
-Tudo que importa - respondeu Neil."

"Só vejo esse olhar no rosto de Neil quando alguém tenta fazer algo de bom para ele, porém todos nós sabemos que Kevin é malcriado demais para ser gentil. O que você disse, Kevin? Vou precisar defender a honra de Neil ou o que?"

Inacreditável.

É uma pena que seja tão pequeno. Mal posso esperar pelo próximo livro.

Romance! É isso aí, vocês já leram a sinopse do próximo livro? Romance! Neil, Neil, Neil, querido, você é tão inconsciente.

Repetição de avisos: mesmo do livro anterior, drogas, violência, mas um pouquinho pior. Quem não se sentir confortável com abusos, não leia também.