Livro #166: Running Barefoot
Autora: Amy Harmon
Editora: Não publicado no Brasil
Paginas: 439
Ano: 2012
Sinopse: Quando Josie Jensen, um prodígio musical estranho de treze anos cai de cabeça para o novo vizinho Samuel Yazzie, um menino navajo de dezoito anos cheio de raiva e confusão, uma amizade improvável floresce. Josie ensina a Samuel sobre palavras, música e amizade, e ao longo do caminho encontra um espírito amável. Após a graduação, Samuel abandona a cidade pequena e sonolenta em busca de um futuro e uma vida, deixando seu jovem mentor para trás. Passam-se muitos anos e Samuel volta, encontrando seu velho amigo que precisa das coisas que ela lhe ofereceu anos antes. Seus papéis se reverteram, Samuel ensina Josie sobre a vida, o amor e o abandono. Profundamente romântico e pungente, correndo descalço é a história de uma pequena cidadezinha e de um menino nativo americano, os laços que os unem a suas casas e famílias e ao amor que lhes dá asas.
Josie perdeu a mãe cedo e teve que crescer rápido, ficando responsável por alimentar os irmãos mais velho e o pai, lavar as roupas e arrumar a casa. Quando conhece dois novos moradores da sua cidade, um médico que se aposentou para escrever um livro e sua esposa pianista, Josie encontra a música e grandes compositores e se sente... perto de Deus, da sua mãe, viva.
Um dia, durante a viagem para a escola que leva meia hora para a cidade que tem uma escola, Josie acaba conhecendo Samuel Yazzie, um índio meio branco, que divide o banco com ela.
Samuel precisa de ajuda para ler O morro dos ventos uivantes e, embora não seja o seu livro favorito, não tenha nem terminado ele, Josie concorda em ajudá-lo a ler - junto com um dicionário, porque o problema são as palavras difíceis. E, no meio disso, de livros e personagens e finais sem esperança, e apenas uma hora por dia, Josie apresenta a Samuel todas as músicas que adora e... Eles viram amigos.
Samuel e Josie viram amigos. Apenas durante a viagem de ônibus para a escola e de volta para casa, porque ela tem 13 e ele 18 anos e isso não seria bem visto por ninguém.
E então Samuel vai embora, como disse desde o começo, para ser um fuzileiro naval, e o que for que eles tinham acaba... sem ninguém ao menos saber que existiu.
Eu realmente não gosto de grande diferença de idade entre um casal, porque... hum, eu fico desconfortável, como se estivesse compactuando com algo que não é certo, principalmente quando um deles é menor de idade e... é errado. Se eu sou jovem, há sim uma inocência e uma falta de maturidade e uma indução pela outra parte.
Eu sempre leio os livros de Amy conhecedora de que eu não vou me sentir mal, que ela vai me dar uma outra visão e me fazer refletir. Foi assim com From Sand and Ash (a garota era judia e o garoto padre), foi assim agora com Running Barefoot.
Em nenhum momento você pensa em Josie como uma criança de 13 anos, porque ela teve que crescer ao perder a mãe jovem (mais jovem ainda). Você tem que ficar se relembrando a idade dela, de que ela tem 13 e Samuel 18. E foi tudo muito inocente e nada aconteceu entre eles. Até que, quase dez anos depois, Samuel volta.
Não tem muito o que dizer sobre a história. Samuel volta e ele está diferente e Josie está diferente, mas mesmo assim eles continuam o mesmo. Amy escreveu um livro sem grandes acontecimentos e reviravoltas, a história está na vida deles e no relacionamento e na escrita de Amy, que sempre é maravilhosa.
O livro é sobre amor e amar e Coríntios 13, na Bíblia, resume bem isso:
Josie perdeu a mãe cedo e teve que crescer rápido, ficando responsável por alimentar os irmãos mais velho e o pai, lavar as roupas e arrumar a casa. Quando conhece dois novos moradores da sua cidade, um médico que se aposentou para escrever um livro e sua esposa pianista, Josie encontra a música e grandes compositores e se sente... perto de Deus, da sua mãe, viva.
Um dia, durante a viagem para a escola que leva meia hora para a cidade que tem uma escola, Josie acaba conhecendo Samuel Yazzie, um índio meio branco, que divide o banco com ela.
"(...) você não pode construir paredes e então ficar louco quando ninguém quer passar por cima delas."
Samuel precisa de ajuda para ler O morro dos ventos uivantes e, embora não seja o seu livro favorito, não tenha nem terminado ele, Josie concorda em ajudá-lo a ler - junto com um dicionário, porque o problema são as palavras difíceis. E, no meio disso, de livros e personagens e finais sem esperança, e apenas uma hora por dia, Josie apresenta a Samuel todas as músicas que adora e... Eles viram amigos.
Samuel e Josie viram amigos. Apenas durante a viagem de ônibus para a escola e de volta para casa, porque ela tem 13 e ele 18 anos e isso não seria bem visto por ninguém.
E então Samuel vai embora, como disse desde o começo, para ser um fuzileiro naval, e o que for que eles tinham acaba... sem ninguém ao menos saber que existiu.
"Você sempre teve essa luz que te fez parecer realeza... uma mente tão incrível, tal beleza e humildade. Você roubou meu fôlego, hora após hora, dia após dia, em um mal cheiroso ônibus escolar."
Eu realmente não gosto de grande diferença de idade entre um casal, porque... hum, eu fico desconfortável, como se estivesse compactuando com algo que não é certo, principalmente quando um deles é menor de idade e... é errado. Se eu sou jovem, há sim uma inocência e uma falta de maturidade e uma indução pela outra parte.
Eu sempre leio os livros de Amy conhecedora de que eu não vou me sentir mal, que ela vai me dar uma outra visão e me fazer refletir. Foi assim com From Sand and Ash (a garota era judia e o garoto padre), foi assim agora com Running Barefoot.
Em nenhum momento você pensa em Josie como uma criança de 13 anos, porque ela teve que crescer ao perder a mãe jovem (mais jovem ainda). Você tem que ficar se relembrando a idade dela, de que ela tem 13 e Samuel 18. E foi tudo muito inocente e nada aconteceu entre eles. Até que, quase dez anos depois, Samuel volta.
"-Se eu ficasse, você e eu não poderíamos continuar amigos.
-Porquê?
-Porque a nossa diferença de idade é um problema. Eu não deveria estar aqui com você agora. Eu só queria dizer adeus... porque a verdade é que você é a melhor amiga que já tive também, e melhores amigos não vão embora sem dizer adeus."
O livro é sobre amor e amar e Coríntios 13, na Bíblia, resume bem isso:
"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
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