Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família. Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los.
Jennifer Niven | Por lugares incríveis | 2015 | Seguinte | 336 p.
Eu já li Por lugares incríveis uma vez e essa foi uma releitura. Muito coisa eu tinha esquecido, mas me lembrava do geral e do final, mas... nossa. Não superei na primeira vez que li e não superei agora novamente; não acho que um dia irei.
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"(...) o que importa não é o que a gente leva, mas o que a gente deixa."
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O livro conta duas histórias ao mesmo tempo. De um lado, temos uma pessoa que está saindo da escuridão à luz e, do outro, alguém que está afundando cada vez mais. É angustiante ler algo assim.
Durante toda a leitura, me senti sufocada, com uma tristeza tão grande e um peso no coração, porque essa não é uma leitura fácil. Há gatilhos de suicídio e morte, então não leia se não estiver em um bom momento, não leia se esses não for temas que você sinta-se bem para ler.
A autora abordou o tema sem romantizar o assunto, mas... Ainda é uma leitura difícil, que traz desconforto e comove.
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"(...) ficar pedindo desculpa é perda de tempo. Você tem que viver sem arrependimentos. É mais fácil fazer a coisa certa desde o início pra que não tenha que pedir desculpas depois"
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Eu quero muito contar spoiler, mas não vou fazer isso. As meninas da LC falando o quanto se emocionaram e eu só pensando "que exagero" e, apesar de já ter lido antes, eu também me emocionei.
Não tem como não.
Depois dessa, o próximo passo é assistir o filme e torcer por algumas alterações. E ler algo beeemm feliz, doce e repugnante.
Eu, particularmente, gosto de histórias positivas, que tragam esperanças, que sejam de inspiração.
Livro lido no meu clube literário (outrosclubes_algunsliterarios).
Livro participante da #maratonatrilit, na categoria estrangeiro.
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