Morte e Vida pode ser definido como estranho. Você não sabe se deve amar ou odiar, mas com certeza você se envolve com a historia, como a atração que sentimos para olhar um acidente de carro por mais trágico que seja.

Comecei a ler e tentei entender quem era quem, passei boa parte focada nisso, todos os personagens tiveram os sexos trocados, menos Charles e Reneé por questão de lógica. No ano em que a historia se passa, não tinha como a criança ficar com o pai, a mãe teria a guarda dela. Bela vira Beau, Edward transforma-se em Edythe, algumas características continuam iguais, algumas dão lugares a outras muito melhores do que o original.

O que mais gostei nessa reimaginação foi que o livro, apesar de ter acontecimentos iguais ao de Crepúsculo, estava muito mais engraçado. Beau continua sendo um humano indefeso, depressivo e um tanto quanto obcecado por uma vampira, e Edythe, uma vampira que se apaixona por sua 'bebida', que tenta se afastar, mas não consegue. Entretanto outros detalhes são acrescentados que tornam a historia mais divertida e que quebra os tabus encontrados em muitos livros e em nossas vidas.

Como não vai ter uma continuação, o final teve que ser reescrito, Morte e Vida é semelhante a Crepúsculo até os dois últimos capítulos, onde já era esperado o que iria acontecer. Não tinha como elas ficarem iguais, por questões biológicas que todo mundo sabe, Bela pode ter uma criança porque tem útero e por mais ilógico que seja Edward tem espermas, embora não possua sangue. Muito sentido isso... Agora, Edythe é uma vampira e não tem como ela ficar grávida, porque ela precisara de muitas coisas que não tem por ser um vampiro e Meyer entraria em mais problemas ainda se tentasse solucionar esse problema. Acredito que todo mundo sabe o que aconteceu, mas para os que não perceberam: Beau se tornou vampiro.