Livro #28: O Último Olimpiano - Percy Jackson e os Olimpianos 5

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O Último Olimpiano 

Titulo: O Último Olimpiano
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 384
Ano: 2010
Sinopse: Os meios-sangues passaram o ano inteiro preparando-se para a batalha contra os titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou semideus que se une à causa confere mais força ao vingativo Senhor do Tempo. Enquanto os olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem detê-lo. Nesse quinto livro da série, o combate que pode acarretar o fim da civilização ocidental ganha as ruas de Manhattan, e Percy tem a terrível sensação de que sua luta, na verdade, é contra o próprio destino. Revelada a sinistra profecia acerca do décimo sexto aniversário do herói, ele enfim encontra seu verdadeiro caminho.

Recapitulando

(Minha parte favorita, posso contar spoiler à vontade) Nos livros anteriores, Percy Jackson descobre que é um meio-sangue nascido de um juramento que proíbe seu pai de ter filhos, é acusado de roubar um raio e precisa ir ao mundo inferior para recuperá-lo, vai ao Mar de Monstros para salvar seu amigo meio-bode e encontrar o Velocino de Ouro, mesmo contra as regras parte numa missão para salvar sua amiga, e entra de dentro de um Labirinto com vida própria para salvar seu segundo lar, o Acampamento Meio-Sangue. Ao longo de tudo isso, Percy descobriu que quem está por trás desses acontecimentos é Cronos, um titã que agora habita o corpo de Luke, um semideus que traiu seus amigos, e ele planeja derrotar todos os deuses e tomar o Olimpo para si, mas a Grande Profecia diz que um filho dos três grandes será o responsável pela salvação ou destruição do Olimpo quando completar dezesseis anos. E Percy Jackson é um filho dos três grandes prestes a fazer dezesseis anos.

Resenha

Com um pegasus pousando no seu carro, Percy sabe que a Guerra contra Cronos começou e, acompanhado de Beckenford, filho de Hefesto, ele parte para Princesa Andrômeda, navio base do inimigo, para o destruir, contudo as coisas não ocorrem bem e Percy volta sozinho ao Acampamento. Lá, Quiron percebe que a hora dele conhecer a profecia chegou e o manda consultar o Oráculo:


"Um meio-sangue, dos deuses antigos filho
Chegará aos dezesseis apesar de empecilhos

Num sono sem fim o mundo estará
E a alma do herói, a lâmina maldita ceifará
Uma escolha seus dias vai encerrar
O Olimpo preservar ou arrasar"

Sem (mais nenhuma) escolha, Percy se vê obrigando a aceitar a solução de Nico que é não é, basicamente, uma solução, mas é a única que pode ajudá-los. Eles partem numa pequena aventura antes que Percy esteja pronto para ela, algumas precauções para deixá-lo preparado para o que quer que aconteça.

“Nem todos os poderes são incríveis – Héstia falou. – Às vezes o maior poder que tem é o poder de ceder.”

Depois do que quer que aconteceu (não vou contar o que houve), Percy volta diferente e preparado para enfrentar Cronos, mas, antes disso, o Olimpo precisa ser protegido, pois os deuses o abandonaram para lutar contra Tifão, deixando-o sem defesas. Chamando seus amigos do Acampamento, Percy monta seu próprio exercito, virando o líder dele (por maioria de votos não contados) e constrói seu plano junto a Annabeth.

Nesse livro, todas as paginas foram pontuadas com o desejo de querer virar, de querer saber o que acontece, o que aconteceu. Sabemos o passado de Luke, de como ele conheceu Thalia e Annabeth e a principal razão que fez com que ele traísse seus amigos.

“Família, Luke. Você prometeu.”

Enquanto Rick mostrou mais alguns personagens, outros foram colocados como plano de fundo, tipo Thalia, que não teve uma grande importância apesar da importância que ela tem. Ela é filha de Zeus, é poderosa! Mas amei o destaque que Nico teve, estava sentindo-o meio excluído desde que Pã o exclui (sem nenhuma sutileza) na hora da divisão de seus poderes. E foi excluído de novo no final (esse é perseguido).

Percy e Annabeth evoluíram para o que sempre esperamos que acontecesse (Percabeth é vida, meu lado fangirl falando). Os claros flertes deles nos momentos críticos, porque só funciona assim, as pessoas só admitem que sentem algo perto da morte, foram muitos bons, me fiz rir mesmo depois de tantas mortes. E aquela facada nas costas...? (Ops, foi mal)


“-Você está rindo de mim – eu reclamei.
-Não estou não!

-Você não esta facilitando as coisas.
-Eu nunca, nunca vou fazer as coisas ficarem fáceis para você, Cabeça de Algas. Acostume-se com isso.”

E que profecia foi essa? A maior parte estava óbvia, mas o que a Rachel disse só me fez pensar ‘O que? Como? Não pode ser!’. Mas pode! Conclusão maravilhosa da historia, foi algo tão... Rick soube misturar ação, drama e romance na medida certa, não ficou muito sangrento nem meloso. Esse livro foi uau. Surpreendente. Adorei ele. E o melhor de tudo, com o final que ele deu, Tio Rick deixou uma ponta para a próxima saga, Os Heróis do Olimpo (que só descobrir que existia depois de muito tempo que li o final dessa série e estava sofrendo de ressaca literária).

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