Sinopse: Tudo está à espera para ser descoberto em O orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, um romance inesquecível que mistura ficção e fotografia em uma experiência de leitura emocionante. Nossa história começa com uma horrível tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo, por mais impossível que pareça, ainda podem estar vivas.

Jacob sempre admirou seu avô, desejando ser um grande explorador como ele foi, mas com o tempo ele começa a se pergunta se tudo que lhe foi dito era realmente real. Abe sempre contou historias sobre um orfanato protegido por uma Ave onde crianças peculiares moravam, tendo ele indo para lá durante a perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial. Agora, seu avô senil, delira a respeito de monstros horripilantes, mas... Serão eles falsos?

Depois que presencia seu avô morrendo, devorado por lobos segundo a policia, Jacob começa a ter pesadelos a respeito do que aconteceu, não conseguindo dormir. Preferindo a solidão da lavanderia que tem apenas uma porta que abre por dentro, seu psicólogo o orienta a enfrentar as memórias do seu avô e incentiva seus pais a levarem-no ate a ilha que o orfanato reside.

Acompanhado pelo pai depois de convencê-lo sobre a variedade rara de aves na ilha, Jacob chega à ilha e não encontra nada de especial, descobrindo que o orfanato foi destruído por um ataque da guerra e que somente seu avô sobreviveu. Contudo, quando não tinha mais esperanças, ele encontra crianças peculiares que o levam a uma fenda (não a do Bob Esponja). E lá as coisas acontecem.

Na primeira metade do livro, pouco mais de cem paginas, achei a historia monótona, sem nenhuma grande aventura. Mas depois do encontro com os peculiares, senti a historia fluindo, embora continue achando que não há aquele clima que prende ou grandes aventuras em todo livro, possuindo partes que não foram narradas de modo claro, como se estivesse pulando partes.

As crianças peculiares deram seu charme misterioso e sombrio a historia, em que cada uma possuía uma habilidade... Peculiar. Sob a orientação da diretora Peregrine, as crianças são mantidas separadas do mundo, nunca crescendo (referencia a Terra do Nunca aqui), mas não se importando com isso. Apesar da diretora tratá-los como crianças, percebemos vestígios de suas idades as vezes. O autor soube mostrar essas duas faces distintas, juventude/irresponsabilidade e velhice/cansaço, nelas.

Emma com certeza é uma personagem interessante e explosiva, em todos os sentidos da palavra, que me fez sorrir muito. Adorei o incesto. Ando sobre uma passarela frágil em relação ao protagonista, Jacob não é um inútil, mas não achei sua personalidade marcante, espero mais dele para os próximos livros.

Durante toda a narração da história, somos presenteados com fotos ‘verdadeiras’ e antigas, em que vemos os personagens peculiares e suas peculiaridades, menos a de Millard. Ele não aparece muito, tipo nunca. Ele é invisível. Millard foi outro que me agradei, mas que, como já disse, não tem foto infelizmente.

Não achei a historia tudo isso, acredito que o alarme todo está em cima do fato de Tim dirigir o filme que terá Asa Butterfield como protagonista. E que eu vou assistir, é claro. Assim como a maioria, li o livro para saber do que se trata depois de ver o trailer magnífico do filme e, só por esse vídeo, já percebi que muitas coisas serão diferentes. Cadê a continuação? Em Cidade dos Etéreos.