Livro #95: Os Magos - Os Magos 1
Os Magos
Título: Os MagosAutor: Lev Grossman
Editora: Amarilys
Páginas: 456
Ano: >2010
Sinopse: Quentin Coldwater é um gênio precoce às vésperas de entrar na faculdade. Como a maioria das pessoas, Quentin acreditava que a magia não era algo real. Acreditava. Tudo muda quando ele é surpreendentemente admitido em uma universidade - muito antiga, muito secreta, muito exclusiva - de estudos mágicos, ao norte de Nova York. Após se esgueirar por um terreno baldio do Brooklyn na tarde de inverno em que deveria ter feito sua entrevista para entrar em Princeton, Quentin se vê, em pleno verão, no idílico campus da misteriosa Brakebills. Ali - não antes de um difícil e cansativo exame de admissão - ele dá início a uma extensa e rigorosa iniciação ao universo acadêmico da feitiçaria moderna; ao mesmo tempo, descobre também os princípios boêmios da vida universitária - amizades, amores, sexo e álcool.
Quentin é um jovem de 17 anos que tem uma inteligência muito fora da média, é apaixonado pela sua melhor amiga que também é a namorada do seu melhor amigo (e todos sabem desse amor) e que, logo no primeiro capitulo, após uma entrevista fracassada que terminou em morte, recebe uma carta que diz conter o ultimo livro de Fillory, que não foi publicado: Os Magos. (Voltamos a isso mais tarde)
“-Penny... – disse Quentin. – Primeiro: o seu cabelo é idiota. E segundo, não sei como é o lugar de onde você veio, mas se algum dia você fizer qualquer coisa que me faça ser mandado de volta pro Brooklyn, eu não vou só quebrar o seu nariz. Eu juro que mato você.”
Depois de um forte vento, Quentim persegue esse misterioso envelope que o leva ate um garoto mais misterioso ainda. Sem entender nada do que está acontecendo, começando pelo fato de ter viajado do Brooklyn até algum lugar próximo do rio Hudson, Quentim é levado até uma sala para fazer uma prova escrita que dura mais de duas horas. Para ele. Algumas pessoas terminaram em alguns minutos, outras em muitas mais horas do que ele. Depois dela vem mais e mais e mais provas que determinarão se ele é digno ou não de estudar na Faculdade Brakebills de Ensino Mágico.
“(...) a perfeição é uma coisa complicada, porque, assim que você percebe a menor das falhas, tudo se perde.”
Em Os Magos, magia requer muito mais do que talento, é necessário inteligência. Apenas os mais inteligentes do inteligentes podem ser magos, pois lançar feitiços não é só dizer algumas palavras, elas precisam está de acordo a diversos fatores: clima, hora, flexão dos verbos... O que faz com que somente pessoas realmente inteligentes possam virar magos.
Quentin se mostra digno de Brakebills e durante os próximos cinco anos ele estuda todas essas coisas complicadas nessa faculdade. As 250 paginas (mais ou menos) se focam apenas nisso: nesses cinco anos que passam voando sem nada de interessante ou meramente intrigante. Além de ter um protagonista completamente inútil, chato, deprimido, que só reclama que não está feliz com a sua vida...
“Você só precisava entender o que não era e o que era importante, e até onde era, e tentar não se preocupar com o que não era. Pôr as coisas em perspectiva. Algo assim. Caso contrário, qual era o sentido de tudo aquilo?”
O que me fez ficar cansada dele foi a falta de acontecimento e a descrição minuciosa de coisas que eu não achei importante (ao menos, não tinha importância ate a parte que eu li). As ditas referencias a HP é mais para chamar atenção do que qualquer outra coisa, são duas historias completamente diferentes.
Somente durante a descrição de Fillory (aqui está ela!) foi que senti algo sobre HP e Nárnia, com a história de: ir a outro mundo ao atravessar um objeto; mundo controlado por uma rainha que deseja esbanjar seus poderes; crianças vão para uma escola e são atormentadas durante todo ano letivo, além de não poderem passar as férias lá; tem um irmão ‘malvado’... foi só algumas referencias que eu peguei.
“Ele nunca, nunca mesmo, deixava de se surpreender com o quanto o mundo a seu redor era misterioso e obscuro.”
Os Magos foi um livro que eu li atrás de uma fantasia mais adulta (é o que a frase da capa promete), e, embora ele seja isso, eu não gostei. O livro não me encantou, eu li ele por... apenas por ler, esperando que algo acontecesse e me chamasse a atenção que não veio. Não posso dizer se isso continuar durante todo o livro já que só li pela metade. Até o Livro Dois.
0 comments