Cansada dos problemas na escola e em casa, Dylan sai da cidade decidida a conhecer seu pai. Mesmo com todas as advertências da mãe, ela compra a passagem de trem que a levará rumo às Terras Altas da Escócia. Mas um acidente terrível a tira de seu caminho. De repente, ela se vê em um lugar completamente desconhecido, e descobre que foi a única a sobreviver. Exceto pelo fato de que ela não sobreviveu. Perdida, Dylan encontra Tristan, um misterioso ser cuja função é guiar sua alma pelo mundo dos mortos. Juntos, eles enfrentarão os perigos de uma terra que fará de tudo para que não completem sua missão, e descobrirão que o amor pode superar até mesmo as barreiras da morte. Releitura do mito de Caronte, barqueiro de Hades, O barqueiro guiará os leitores por uma terra onde a morte é o menor dos perigos.
Claire Mcfall | O barqueiro | Globo Alt | 2018 | 352p
Não sei como começar essa resenha. Sinto-me um pouco decepcionada. Vi tanta resenha boa sobre o livro, a idéia era incrível, mas, infelizmente, poderia ter sido melhor executada.
"-Eu estava... — A voz de Tristan estremeceu e silenciou. Como dizer isso? — Eu estava esperando por você. (...) Você não foi a única a sair ilesa do acidente, Dylan. — A voz dele havia se tornado um sussurro, como se ele pudesse suavizar o golpe ao baixar o volume. — Você foi a única a não sair."
Primeiro, o romance não me convenceu. É como se tudo fosse muito rápido ou muito leve para explicar as mudanças de sentimentos, de comportamento dos personagens. Foi muito rápido essa "paixão".
Durante a leitura, tive o sentimento permanente de "está faltando algo". Porque poderia ser melhor, muito melhor. Já disse que a idéia é incrível? Super original. Mas foi tão... morno.
Os acontecimentos não foram eletrizantes, o romance não foi de tirar o fôlego, os personagens... gostei deles, mas foram fracos, superficiais.
"Que irônico aquele ter sido o momento em que ela se sentira mais viva em toda sua existência. Valia a pena arriscar sua existência para sentir aquilo de novo? Sim."
Confesso que a melhor parte foi a reflexão que Tristan faz sobre ser milhares de anos mais velho que a mocinha da história e que isso era errado. Apesar dele não ser um ser humano, não ter passado pelas situações que eles passam, ter uma alma pura.
Enfim, terminei o livro porque gosto de terminar o que começo. A história não estava ruim, mas também não foi maravilhosa.
Livro participante do #DLL20, na categoria "cor favorita".
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