Livro #06: A Espada de Verão - Magnus Chase e os Deuses de Asgard 1
A Espada de Verão
Titulo: A Espada de Verão
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 448
Ano: 2015
Sinopse: A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico. As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos.
“Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...”
Uma semana depois de lançado, li o livro online, quando o encontrei na Bienal, não pensei duas vezes e o comprei. Mitologia nórdica é algo que não é muito abordada, só li dois livros que falam sobre ela: Tabuleiro dos Deuses e Lobos de Loki. E assisti aos filmes da Marvel que tem muito 'photoshop' na historia. Estava ansiosa não apenas por isso, mas também porque ele é primo da Annabeth, quem sabe ela e Percy não aparecessem, pois, sinceramente, o final de HDO não foi grande coisa.
A Espada de Verão é contada sobre a perspectiva de Magnus, o que aconteceu antes, durante e depois de sua morte. Foi a morte mais rápida que já li, no sétimo capitulo ele já estava morto. Oh, e ele é o protagonista. Hoje em dia, ser protagonista não te dar um passo livre para a sobrevivência. Ser herói não está mais fácil.
"É, eu sei. Vocês vão ler sobre minha morte agonizante e vão pensar: “Uau! Que maneiro, Magnus! Posso ter uma morte agonizante também?!Não, tipo não."
Magnus mora na rua desde a morte misteriosa da sua mãe Natalie há dois anos, quando descobre que seu tio Frederick e sua prima Annabeth estão procurando-o, ele decide visitar o tio Randolph, a quem sua mãe mandou ficar longe. E descobre coisas surpreendentes. Ele é filho de um deus nórdico e, o que quer que matou sua mãe, está vindo atrás dele, porque ele já é um homem (que coisa, Magnus! Você morreu no mesmo dia que nasceu!) e pode reivindicar a espada que pertenceu a seu pai.
Adivinhe o que ele ganha de presente de aniversario de 16 anos? Uma morte violenta e gloriosa! Escolhido por uma Valquíria que viu seu sacrifício para proteger inocentes, ele é levado até Valhala para ser um einherjar, um guerreiro que lutará no Ragnarök. Durante o jantar, quando os atos valorosos dos guerreiros são contados, as Nornas aparecem e preveem:
“Escolhido por engano, não era sua hora,Um herói que, em Valhala, não pode permanecer agora.
Em noves dias o sol irá para o leste,Antes que a Espada do Verão a fera liberte.”
Junto de sua Valquíria, um anão e um elfo, Magnus parte numa jornada atrás da Espada do Verão, em que ele terá que sobreviver a encontros com deuses doidos e animais com sanidades questionáveis e aterrorizantes, ao mesmo tempo em que tenta impedir que uma profecia se cumpra e que o Dia do Juízo Final comece.
"A questão do destino, Magnus, é a seguinte: mesmo que não possamos mudar o cenário, nossas escolhas podem alterar os detalhes. É assim que nos rebelamos contra o destino, como deixamos nossa marca."
Andei sobre uma corda bamba em relação ao Magnus, não sei se gostei ou não dele, achei que o autor tentou forçar um pouco a empatia do leitor sobre ele e fazer algo oposto, mas igual ao mesmo tempo a Percy. Magnus é um sem teto e sócia de Kurt Cobain, que odeia Frank Sinastra, não gosta de azul (péssimo gosto, cria de Vanir) e tem medo de lobos (eu já estava vendo a hora dele fazer que nem o Rony e perguntar: lobos? Por que tinha que ser lobos?).
Temos também uma muçulmana que nos faz questionar a generalização e o preconceito; um anão com um estilo impressionante de moda; um elfo mudo e surdo que tenta aprender magia mesmo quando todos o desvalorizam; e, o que eu mais gostei, embora tenha aparecido (não realmente) já no final, foi Jacques, uma espada falante e combinação, na minha opinião, de Contracorrente e Blackjack.
"-Não vamos para o lado errado – prometi. – Não é, Jacques?-Hã? Ah, não. Acho que não. Tipo, temos sessenta por cento de chance de vivermos.
-Jacques...-Brincadeirinha... Caramba, você é tão sem graça."
O que mais gostei foram as piadas sobre as piadas de PJO, que pode ter passado despercebido para que não leu sobre Percy Jackson ou não prestou atenção aos fatos (ou eu vi demais). Foi simplesmente demais. O humor é Rick é algo característico em todos os seus livros, seus personagens sempre são sarcásticos, com Magnus não foi diferente. Embora achei seu humor algo sombrio e meio depreciativo.
Eu gostei desse primeiro livro, entretanto espero que Rick Riordan tente separar mais a personalidade de Percy com a de Magnus, embora eu o ame. E desejo que nossos semideuses, não somente os sete da profecia, aparecem no próximo livro: O Martelo Thor.
Trailer
Citações do livro.
Resenha da continuação (O Martelo de Thor)
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