Citações - Livro: Prince of Thorns - Trilogia dos Espinhos 1

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Prínce of Thorns

Resenha do livro.
Quinze anos! Se tivesse quinze anos não estaria devastando vilarejos!
Quando chegasse aos quinze, já seria rei!

-Príncipe Honório Jorg Ancrath, as suas ordens.

Há uma razão pela qual vou ganhar esta guerra. Todos os vivos têm lutado uma batalha que envelheceu antes mesmo de eles nascerem. Eu já afiava meus dentes nos soldadinhos de madeira do salão da guerra do castelo de meu pai. Tenho uma razão para ganhar onde os demais falharam. Eu simplesmente entendo o jogo.

É assustador ter uma faca, gelada e cortante, em seu pescoço. O fogo também é assustador. Assim como a tortura. Tudo isso é capaz de paralisar um homem. Ate que você perceba o que eles são. Eles não passam de maneiras para se perder o jogo. Você perde o jogo... E o que foi que perdeu? Você perdeu o jogo.

Você só pode vencer o jogo quando entende que se trata de um jogo. Deixe um homem jogar xadrez e diga a ele que todos os peões são seus amigos. Diga que ambos os bispos são santos. Faça-o lembrar de dias felizes a sombra das torres. Deixe-o amar sua rainha. Veja-o perder tudo.

O ódio vai mantê-lo vivo onde o amor falhou.

Um homem sem medo não sabe o amigo que está perdendo. Correr não é errado. Pelo menos se você correr na direção certa. O medo ajuda um homem a escolher suas lutas.

Escolho meu terreno, mas não corro. Nunca. Já fizemos isso, e ainda temos guerra. Eu vencerei. Eu darei fim a esta guerra.

É o silencio que me apavora. A pagina em branco na qual posso escrever meus medos. Os espíritos dos mortos não têm nada a ver com isso. Aquele morto tentou me mostrar o inferno, mas não passou de uma pálida imitação do horror que sou capaz de pintar na escuridão de um momento quieto.

Sou conhecido por ser contraditório. Quando algo me empurra, eu empurro de volta. Ate quando fui eu quem me empurrou, em primeiro lugar.

Nos pântanos, eu fiz um homem morto correr de pavor, com nada além daquilo que carrego dentro de mim. Ocorreu-me que aquilo que assustou o morto talvez conseguisse preocupar um pouco o vivo também.

Covardes são os melhores torturadores. Covardes entendem o medo e sabem como usá-lo. Já os heróis são péssimos torturadores. Não enxergam o que motiva um homem comum. Eles interpretam tudo errado. Não conseguem pensar em nada pior do que denegrir a sua honra. Um covarde, por outro lado, vai amarrá-lo a uma cadeira e acender um fogo lento debaixo de você. Não sou um herói em um covarde, mas eu trabalho com o que tenho.

No fim das contas, é como se fôssemos apenas brinquedos, fáceis de quebrar e difíceis de consertar.

Sempre foi assim comigo. As respostas surgem quando paro de pensar e começo a falar. O melhor plano que consigo bolar é aquele que aparece quando entro em ação.

Tudo aquilo que você não pode sacrificar se torna um fardo. Transforma você em alguém previsível fraco.

-Então, qual é o seu plano? – perguntou Makin.
-Hmmm?
-Esses necromantes... Qual é o seu plano?
Eu não tinha um plano, mas esse era apenas mais um obstáculo superar.
-E o plano?
-Ah – eu disse.
-O plano? – Makin sabia ser irritantemente persistente.
-O mesmo de sempre. Nós simplesmente vamos matando até que eles fiquem no chão.

É estranho, quanto mais profundo é um buraco mais forte ele atrai um homem.

Quando estiver em duvida, deixe o ódio dominá-lo. Normalmente eu rejeitaria esse conselho. Ele faz um homem ser previsível. Mas ali, naquele salão miserável de ossos, era tolice se preocupar. O ódio era tudo o que eu tinha para me aquecer.

(...) quando você tem que decidir entre perder o respeito dos irmãos ou literalmente perder a vida nas mãos de Rike, bem, a escolha não é tão difícil assim. Eu me levantei.
-Vem cá, seu gordo maldito.

O mal não existe. Existe o amor pelas coisas, pelo poder, conforto, sexo e existe o que os homens estão dispostos a fazer para satisfazer tais desejos.

-Memórias são coisas perigosas. Você pode revirá-las sem parar, até conhecer cada cantinho delas, mas ainda assim acaba encontrando uma aresta e se cortando. A cada dia as memórias pesam um pouco mais. A cada dia elas o arrastam um pouco mais para o fundo. Você dá talha; você constrói um casulo e dentro dele a louca aumenta. Você se sente aqui e o ontem entra na fila logo atrás. Você escuta o passado reclamar e amaldiçoa aqueles que lhe deram a vida.

-Poucas coisas que valem a pena são fáceis e de conquistar.

-O ponto fraco em uma boa defesa é destinado ao fracasso. Ele fracassa, mas ao fracassar ele se soma a próxima defesa, e assim por diante. É uma questão de camadas. No fim das contas, você vai ter que encarar aquilo que você lutou para evitar desde o começo, só que agora você está exausto e aquilo esta de sobreaviso.

Covardes merecem ser tratados com respeito. Covardes sabem mais sobre como machucar. Experimente só encurralar um covarde, por sua conta e risco.

-Somos todos peças no tabuleiro de alguém.

-As opções podem fugir de mim, mas fugir não é uma opção. Não para mim.

Eu gosto de montanhas, sempre gostei. Pedaços enormes de rocha obstinados amontoados onde não são desejados e se metendo no caminho dos outros. Ótimo. Escalar montanhas já é um outro assunto. Simplesmente odeio.

Acho que quando acabar de escrever minha historia deixarei que ele encontre o fim que procura. Não quero, mas sei que devo. Eu amadureci. O velho Jorg o manteria aqui para sempre. Eu amadureci, mas, seja qual for o monstro que deve haver em mim, sempre fui eu, minha escolha, minha responsabilidade, minha maldade, se você preferir.

É o que eu sou. Se você quer desculpas, venha buscá-las.

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