Livro #19: Never Never - Parte Dois
Never Never - Parte Dois
Titulo: Never Never - Parte Dois
Autoras: Colleen Hoover e Tarryn Fisher
Editora: Galera Record
Páginas: 156 em inglês
Ano: Sem publicação em português ainda
Sinopse: Nunca se esqueça que eu fui seu primeiro beijo verdadeiro. Nunca se esqueça que você será meu último. E nunca deixar de me amar entre todos eles. Nunca pare, Charlie. Nunca se esqueça.
Recapitulando
A Parte Um terminou com Silas a poucos minutos de se esquecer quem é, sentado no seu carro e escrevendo cartas para si mesmo, para poder se lembrar não de quem é, mas que Charlie está desaparecida e que ele é o único que pode encontrá-la. Depois de uma briga com ele, Charlie havia deixando o celular no carro dele, desaparecendo sem nenhuma pista. Todas as provas mostram que isso já aconteceu antes, eles terem perdido as memórias, e que irá acontecer de novo. Em 48 horas.
“Como é possível sentir falta de alguém que você não consegue se lembrar?”
Parte Dois
Na Parte Dois, Silas acorda dentro de um carro no meio da chuva, sem se lembrar de nada (novamente). Quando um policial bate na janela do seu carro e o manda ir à escola, Silas assente ainda desorientado, mas... Quem ele é? Com a ajuda de cartas endereçadas a si mesmo, ou quem ele acha que é, Silas consegue descobrir alguns fatos sobre si, contudo, mesmo sem acreditar realmente no que está escrito no papel, ele sabe apenas de uma coisa: ele tem que encontrar Charlie. Seja ela quem for.
Indo para casa dela e entrando em seu sótão, Silas começa a ler as cartas que eles trocavam, as fotos que ele dava a ela, criando uma imagem de Charlie e se apaixonando por esse garota. Ao mesmo tempo que Silas começa a descobrir quem é, quem Charlie é e onde ela está, ele também precisa saber porque estavam juntos.
"Se fosse possível ouvir um sorriso, o dela seria uma música de amor."
Enquanto isso, Charlie acorda num lugar desconhecido (também) sem memória, mas enquanto Silas tem uma ideia do que está acontecendo, apesar de não saber o porquê, Charlie não sabe de nada, não tem nem ideia do seu nome. Ela começa a achar que está num hospício por ser louca (óbvio) e a sonhar com um garoto, sem sabe se ele é real ou se é somente um fruto da sua imaginação.
“Eu gostaria de encontrar o garoto que documentava o sofrimento em cores tão vivas.”
E mesmo estando separados, sem conseguirem se lembrar um do outro, vemos o desenvolvimento da relação deles (de novo, haja novidade) sem nunca terem se visto (não que se lembrem). Percebemos também que Charlie está mais sentimental nesse livro, mas não menos durona. Em cada lado, eles tem que lutarem contra coisas diferentes para poderem se unirem, mas... Lutarem do que? Por quê?
Amo essa historia. Melhor parceria que já existiu. Essa trilogia nem acabou e já quero mais! Nessa segunda parte, há mais capítulos narrados por Silas do que pela Charlie, mais de forma alguma houve mais foco nele. Consegui entrar na cabeça dos personagens, eles não sabem de nada e nós também não, descobrimos as mesmas coisas que eles ao mesmo tempo. E começamos a ter mais perguntas sobre a razão de tudo isso e a formular mais teorias doidas do que antes. A principal dela no momento é: onde está Charlie? (Tinha uma série assim, não?)
Citações do livro.“Não sei onde procurar. Não sei pra onde ir. Eu não sei ser o cara que a salva. Me pergunto o que as pessoas fazem quando não tem pra onde ir; me pergunto se isso é o que significa ser louco? Literalmente louco. Sinto como se não tivesse nenhum controle sobre minha mente. E, se eu não estou no controle... quem está?”
0 comments