Livro #35: O Sangue do Olimpo - Os Heróis do Olimpo 5

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O Sangue do Olimpo

Título: O Sangue do Olimpo
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 432
Ano: 2014
Sinopse: No desfecho da série Os Heróis do Olimpo, os tripulantes gregos e romanos do Argo II têm feito progresso em suas constantes missões, mas ainda não estão nem perto de vencer a sanguinária Mãe Terra, Gaia. Os gigantes estão de volta mais fortes do que nunca e os semideuses precisam impedi-los antes da Festa de Spes, momento em que Gaia planeja despertar, derramando o sangue do Olimpo. Para piorar, visões frequentes da terrível batalha no Acampamento Meio-Sangue assombram os sete semideuses. A legião romana do Acampamento Júpiter, comandada por Octavian, está se aproximando das fronteiras do acampamento grego. Por mais que seja tentador usar a Atena Partenos como arma secreta contra os gigantes, eles sabem que a estátua é necessária em Long Island, onde talvez consiga impedir uma guerra entre os acampamentos. A Atena Partenos irá para o oeste, enquanto o Argo II segue para o leste. Os deuses, ainda sofrendo com a dupla personalidade, não podem ajudar. Como os jovens conseguirão vencer sozinhos um exército de gigantes? A viagem para Atenas é perigosa, mas não há outra opção. Eles já sacrificaram muito para chegar onde estão. E se Gaia despertar, será o fim.


O dia primeiro de agosto foi escolhido por Gaia para seu retorno, o dia da Esperança (não é a mãe do Leo), o que é muito irônico. Se Gaia vencer, ela destruirá a todos e perderemos a esperança no dia da Esperança. Enquanto os sete se aproximam da Grécia, eles se veem com a missão de ajudar a deusa da vitória a encontrar um equilíbrio entre seus lados, para que eles possam ter uma possibilidade de vencer. É, possibilidade.

Leo tem um plano para derrotar a Cara Suja, todavia ninguém sabe além de Hazel e Frank, romanos que entendem o valor do sacrifício, mas para colocá-lo em pratica ele necessita da cura do médico. Nesse livro, Leo está mais... Sério, menos brincalhão, contudo isso não significa que ele perdeu o humor que amamos, apenas que aprendeu o lugar e o momento para ele.

“Seria bom poder olhar para as pessoas e ver o que as estava machucando, depois receitar umas poções e remédios e assim fazer com que tudo ficasse melhor.”

Enquanto isso Nico, Reyna e treinador Hedge têm seus próprios problemas, levar uma estátua gigante para o Acampamento Meio-Sangue e acabar com a rivalidade entre gregos e romanos, contudo Atenas Partenos atrai todos os tipos de monstros por causa da sua áurea poderosa. Não vai ser fácil protegê-la e levá-la a tempo para evitar a guerra entre os acampamento.

Grande parte do peso dessa missão (ao meu ver) está sobre Nico, que deve controlar as sombras para viajar por elas, transportando-os sem descanso mais do que pode aguentar. E para salvar pessoas que ele não se sente ligado, que não se importam com ele. Com isso, sabemos mais sobre Nico, todos seus medos e pensamentos conflitantes que só me fez amá-lo ainda mais e querer colocá-lo dentro de um pote para protegê-lo de tudo. Se antes eu queria matar Tio Rick caso Nico não tivesse um final feliz, agora fiquei querendo torturá-lo.

“Algumas dores não devem ser eliminadas com tanta facilidade. É necessário lidar com elas, até abraçá-las.”

Fiquei surpresa com o fato da Reyna não dá em cima do Nico, porque ela dá em cima de qualquer garoto... Menos o Leo. Ninguém dá em cima do Leo. E do Nico. (O que essas garotas têm nas cabeças?) Até o final ao menos. (Ops, spoiler) Descobrimos mais do passado de Reyna, o que Afrodite disse-lhe que lhe mudou, e tudo isso faz com que Reyna deixe de ser tão poker face, tornando-a mais humana.

A luta em si ocorreu rápido demais, foi o que? Um minuto? Achei fraca comparada a outros livros de Rick, mas gostei dos momentos pré luta contra Gaia, ainda no Acampamento Meio-Sangue. E a participação de Nico di Ângelo, é claro. Já disse que ele foi essencial?

“-Legião, cuneum formate! - gritou Reyna - Avancem!
-Gregos! - gritou Percy - Vamos... Hã... Matar uns monstros aí!”

Nesse livro, é perceptível que Tio Rick tentou dá mais destaque ao primeiro trio, contudo não gostei, preferiria que ele tivesse feito como o anterior e transformado todos os sete em narradores. Gostei de algumas partes, como a amizade desenvolvida entre Percy e Jason, e Annabeth e Piper, outras coisas acabaram sendo esquecidas, como Frank e Hazel que evoluíram muito em A Casa de Hades, mas que aqui foram colocados de lado.

A Casa de Hades foi perfeita, mas não sei se minhas expectativas estavam altas demais ou o que, mas O Sangue do Olimpo não conseguia alcançá-las. Estou decepcionada. Fiquei feliz quando soube que Nico seria um narrador, mas enquanto no anterior todos os setes foram, nesse apenas Jason, Piper e Leo, e Reyna de bônus.

Eu queria ver a historia sobre outras perspectivas... Quem estou querendo enganar? Eu queria Percabeth! Não tem como toda atenção está sobre eles desde o começo e do nada eles não são mais importantes, parece que viraram coadjuvantes quando todos sabem que eles são os mais fortes da equipe, principalmente juntos.

“Não dá para ser racional com o medo. Nem com o ódio. Ambos são como o amor: são emoções quase idênticas”

Não gostei da capa, nela só vemos os romanos, como são sete protagonistas (ou deveria ser) e é o ultimo livro, eu esperava todos lá. Serio, eu amo essa capa, não entendo porque não a escolheram. Quem não amou?

Enfim, muitas perguntas ficaram sem resposta, principalmente sobre Hazel e sua maldição não quebrada. Fica difícil acreditar que PJO/HDO acabou. Há muitas coisas que ainda podem ser trabalhadas, mas Tio Rick disse que esse é o fim de Percy Jackson. Não acredito. Em Magnus, próximo protagonista de Rick e primo de Annabeth, espero que as questões em aberto sejam solucionadas nessa serie, não quero terminar com esse sentimento de que algo está faltando. (Incompleta é como me sinto)

“Conseguir uma segunda chance é uma coisa; o difícil é fazê-la valer a pena.”

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