Livro #72: O Penúltimo Perigo - Desventuras em Série 12
O Penúltimo Perigo
Título: O Penúltimo PerigoAutor: Lemony Snicket
Editora: Companhia das Letras
Páginas:320
Ano: 2006
Sinopse: No décimo segundo, os órfãos Baudelaire enfrentam o odioso Conde Olaf no Hotel Desenlace, onde os horrores se sucedem: uma vilã vestida de alface, gente furtiva perambulando no porão, um relógio sinistro, um açucareiro perdido, uma lavanderia com Cerramento Supravernacular Complexo, um tribunal vendado, pessoas nobres e pérfidas no mesmo barco e um final terrivelmente surpreendente. Porém, o que contém o açucareiro, e o que é C.S.C.? Só saberemos, talvez, num igualmente misterioso décimo terceiro volume.
Os Órfãos Baudelaire, depois de tudo que lhes aconteceram, voltam para sua cidade natal para o desenlace que trará O Fim (amo duplo sentido) e entram num carro dirigido por uma mulher estranha, e grávida, que se apresenta como Kit Snicket e os incumbi de um importantíssima tarefa: evitar quer o açucareiro caia em mãos erradas.
“Um grande homem afirmou certa vez que o bem temporariamente derrotado é mais forte que o mal triunfante.”
Para realizar isso, as três crianças precisam se infiltrar no ultimo lugar seguro que é o Hotel Desenlace , disfarçarem-se de concierges e manterem os ouvidos abertos para descobrir muitas coisas antes do encontro que ocorrerá daqui a dois dias, na quinta-feira. Dentre elas, as que mais atormentam esses pobres e infelizes Órfãos são quais dos gêmeos é Frank, o bom, e Ernest, o mau; quem é J.S., que anda enviando mensagens a esmo; porque há tanto vilão no Hotel; e, a principal de todas; onde está o açucareiro e o que tem nele.
"Dewey estava errado quando disse que ser suficientemente nobre é tudo o que podemos pedir neste mundo, pois podemos pedir muito mais do que isso. Podemos pedir uma segunda fatia de bolo, apesar de alguém ter deixado muito claro que não vamos ganhar nenhuma. (...) Podemos pedir justiça (...) e juntem-se a nós em um coro comovedor de "Cry me a river", se essa por acaso for a sua canção favorita."
Durante boa parte da historia, os Baudelaire ficam perdidos, sem saberem em quem confiar, quem está em que lado da cisão: o lado que apaga o fogo ou o que ateia ele. Eles próprios, depois de tudo que fizeram, ainda são pessoas nobres? O final que não é o final só serve para chamar atenção a esse fato, trazendo mais duvidas a nós leitores e nos deixarem ansiosos para O Fim.
“É muito difícil abrir caminho neste mundo sem ser perverso em uma ou outra ocasião, já que, para começar, os caminhos do mundo são tão perversos.”Citações do livro.
Resenha da continuação (O Fim)
Resenha de Lemony Snicket: Autobiografia Não Autorizada
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