Livro #162: A Inquisição - Conjurador 2
Editora: Galera Record
Páginas: 350
Ano: 2017
Sinopse: Um ano se passou desde o torneio. Fletcher e Ignácio foram trancafiados numa prisão. Agora, terão que enfrentar um julgamento realizado pela Inquisição, uma poderosa instituição controlada por pessoas que ficariam maravilhadas em assistir de camarote à ruína de Fletcher. Após um julgamento cheio de revelações sobre o passado do jovem conjurador, os estudantes da Academia Vocans são enviados para as selvas órquicas com uma perigosa missão. Com os amigos, Otelo e Sylva, sempre ao seu lado, Fletcher vai enfrentar impensáveis desafios numa batalha para salvar Hominum da destruição. Mesmo que precise morrer para isso.
Fletcher está preso.
A história começa um ano após de onde parou, com Fletcher preso numa cela pequena com Ignácio, seu demônio, tomando água diariamente e comendo raramente. Ele passa seu tempo como pode para não enlouquecer, estudando e praticando com o diário que o fez perceber que era um conjurador. Até que um dia, aquele que o acusou de tentativa de assassinato, aparece para levá-lo para o julgamento que o sentenciará: Dridic.
No julgamento, Fletcher encontra seu antigo professor Arcturos que se ofereceu para agir como seu advogado e, surpreendentemente (realmente surpreendente) ele consegue ser inocentado das acusações. E é logo depois acusado novamente.
Partido de um julgamento para outro, ele precisa enfrentar agora a pena da morte, caso seja considerado culpado por traição, o pior crime de todos. Junto com seu amigo, o anão Otelo.
"Às vezes, não fazer nada era a atitude mais arriscada."
Não vou dizer como Fletcher foi... ficou livre da pena de morte, não quero estragar a história. A questão é que ele e Otelo estão livres das acusações. E são mandados, juntos com outros conjuradores, alguns aliados, outros inimigos, para território Orc, numa missão que pode salvar Hominum e resgatar uma nobre conjuradora.
Só que... as coisas não saem como esperado. Revelações são feitas, histórias contadas, seres (qualquer coisa viva) pulam de um lado para o outro na linha que separa amigos e inimigos, e você precisa descobrir quem é o traidor e se eles sairão vivos ou não dessa missão.
"Esta família é o que nós éramos. Esses saqueadores são o que nos tornamos."
Estou passando ultimamente por uma dificuldade para começar a ler um livro - quando começo, não quero mais parar, o problema é eu me sentar e ler e esperar querer saber o resto. Demora em média uns 2-3 capítulos. Mas, em A Inquisição, desde o primeiro capítulo eu me senti fissurada e curiosa e queria saber mais.
Eu adorei a história, a escrita, os acontecimentos, tudo acontece um atrás do outro e você não fica preso naquelas acontecimentos que não importantes, apenas maçantes. Há uma melhora e maior aprofundação nos personagens, bem como uma certa insinuação no romance entre Fletcher e Sylva, que faz com que eu me lembre constantemente de Eragon e Arya em Ciclo da Herança.
"Soldados para os exércitos. Eles levam os meninos bem novos. Espancam-nos até que suas mentes se partam, enchem-nos de ódio, ensinam-nos a matar. É assim que agem."
É, sério, não tem no que dizer, porque se não vai ser spoiler. De forma abrangente, eu vi o que estava vindo, mas ainda sim me surpreendi. Outras coisas, como o final, eu não esperava nem um pouco. Taran Mathuru sabe como finalizar uma história, te deixar com gostinho de quero mais e sair correndo para ler o outro livro. Eu nem sabia que havia sido lançado no ano passado, no mesmo ano que esse! Mal posso esperar para ler!
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