Livro #219: O urso e o rouxinol
O urso e o rouxinol mistura aventura, fantasia e mitologia ao acompanhar a jornada da jovem Vasya, criada, junto aos irmãos, num vilarejo próximo de uma floresta, e que cresceu ouvindo de sua ama contos e lendas sobre criaturas que vivem nas matas e que precisam receber oferendas para manter o mal adormecido em seu interior. Mas a chegada de Anna, madrasta de Vasya vinda da capital, de hábitos católicos, e de um padre ortodoxo que resolve instituir as práticas cristãs no vilarejo, provoca uma mudança na rotina da menina e abre as portas para uma terrível catástrofe. Sensível e determinada, Vasya é a única que consegue enxergar e conversar com esses seres fantásticos e torna-se a última esperança para salvar o povoado onde nasceu da destruição.
Katherine Arden | O urso e o rouxinol | Fábrica 231 | 2017 | 320 p.
Bem, eu costumo dar um resumo do que acontece, porque às vezes nem todo mundo conhece o livro e nem vai entender minha opinião sobre, mas eu não sei como fazer isso em relação à esse livro.
O urso e o rouxinol foi um título que eu demorei a entender, mas antes do fim consegui. A história é sobre mitologia russa e, se você assistiu algum filme da Ghibli ou Os contos assustadores da Masha (é, da Masha), você sabe o que esperar. O prólogo dá um bom resumo sobre o que virá.
Assim, temos Vasya que é a mais nova entre muitos irmãos. Sua mãe morreu durante o parto e ela é uma moleca, simples assim, e vê coisas que mais ninguém consegue; ela é a criança que sua mãe queria, que seria igual a própria mãe dessa: uma bruxa.
No começo, é um pouco difícil entender a trama, porque todos os nomes parecem iguais e dizer quem é um e outro é complicado, mas depois você se acostuma e percebe a diferença.
A história não tem um ritmo acelerado, com uma coisa sucedendo a outra rapidamente. Eu demorei para terminar. Mas. É envolvente. Eu quis ler mais e descobrir o que iria acontecer.
Gostei da forma como mostrou a religião, a mitologia. Gosto bastante de tais temas. Eu particularmente sou teísta, então não tenho uma religião restrita e gosto dessas discussões sobre religião e qual é a certa e errada, e acredito que todas tem seu teor de veracidade. Não é a toa que amo o universo compartilhado de Rick Riordan. É por isso que gostei do mundo criado por Katherine, porque ela mostra a ascensão do cristianismo na Rússia, mas o que isso significa para a velha religião do local?
Outra coisa que sou adepta é daquele lema de Peter Pan e Sininho, de "eu acredito em fadas" e delas existirem. Mas e o que acontece quando ninguém mais acredita? Quando a religião é trocada e a antiga é esquecida? Ela morre, mas não rapidamente; ela desfia até que isso ocorra.
Então, sim, o livro tem pontos positivos e negativos, mas gostei de tê-lo lido. Os positivos ganham. Katherine soube passar uma cultura não totalmente conhecida (globalizada) de forma cativante. Quem ama mitologia como meu, vai adorar saber dessa.
Bem, eu costumo dar um resumo do que acontece, porque às vezes nem todo mundo conhece o livro e nem vai entender minha opinião sobre, mas eu não sei como fazer isso em relação à esse livro.
O urso e o rouxinol foi um título que eu demorei a entender, mas antes do fim consegui. A história é sobre mitologia russa e, se você assistiu algum filme da Ghibli ou Os contos assustadores da Masha (é, da Masha), você sabe o que esperar. O prólogo dá um bom resumo sobre o que virá.
Assim, temos Vasya que é a mais nova entre muitos irmãos. Sua mãe morreu durante o parto e ela é uma moleca, simples assim, e vê coisas que mais ninguém consegue; ela é a criança que sua mãe queria, que seria igual a própria mãe dessa: uma bruxa.
"O primeiro sinal é medo, o segundo é sempre o fogo. Sua gente está com medo e agora as fogueiras queimam."
No começo, é um pouco difícil entender a trama, porque todos os nomes parecem iguais e dizer quem é um e outro é complicado, mas depois você se acostuma e percebe a diferença.
A história não tem um ritmo acelerado, com uma coisa sucedendo a outra rapidamente. Eu demorei para terminar. Mas. É envolvente. Eu quis ler mais e descobrir o que iria acontecer.
Gostei da forma como mostrou a religião, a mitologia. Gosto bastante de tais temas. Eu particularmente sou teísta, então não tenho uma religião restrita e gosto dessas discussões sobre religião e qual é a certa e errada, e acredito que todas tem seu teor de veracidade. Não é a toa que amo o universo compartilhado de Rick Riordan. É por isso que gostei do mundo criado por Katherine, porque ela mostra a ascensão do cristianismo na Rússia, mas o que isso significa para a velha religião do local?
Outra coisa que sou adepta é daquele lema de Peter Pan e Sininho, de "eu acredito em fadas" e delas existirem. Mas e o que acontece quando ninguém mais acredita? Quando a religião é trocada e a antiga é esquecida? Ela morre, mas não rapidamente; ela desfia até que isso ocorra.
"Deuses? Agora só existe um Deus, criança, e eu não passo de um vento entre galhos nus."
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